Tem algo bonito em imaginar alguém chegando e encontrando as malas ali, já na porta. Como se o amor de verdade não pedisse pra gente esconder o que carrega, mas só pra ser honesto. Talvez seja isso: não fingir leveza, não tentar parecer pronto, só deixar o outro ver — e ficar, se quiser.
Lacan falava sobre isso de um jeito mais teórico, mas no fundo é simples: o amor não junta metades perfeitas, junta faltas que escolhem caminhar juntas.
Que bom que gostou Denise. Sim, também acredito nisso: amor não é sobre se completar, mas sobre caminhar junto mesmo com as faltas. É aceitar que a leveza não está em parecer pronto, mas em ser aceito do jeito que se chega.
“Passamos a buscar um encontro não de metades, mas de inteirezas -DISPOSTAS- a compartilhar suas bagagens, aceitando que as 'malas na porta' não são apenas de quem chega, mas também de quem convida e se permite ser visto em sua totalidade.”
Destaquei o “dispostas” pq pra mim o maior desafio tem sido esse.. é quase sagrado um encontro com pessoas dispostas e disponíveis a aceitarem a alteridade em tempos tão individualistas. To na beira do cinismo, mas ainda tendendo mais à esperança.
Fico feliz de você gostado, e mais ainda por ter comentado. Em tempos em que as pessoas têm medo de abrir suas ‘malas’ por receio de rejeição ou exposição, encontrar alguém disponível a esse mergulho é quase um milagre cotidiano.
Tem algo bonito em imaginar alguém chegando e encontrando as malas ali, já na porta. Como se o amor de verdade não pedisse pra gente esconder o que carrega, mas só pra ser honesto. Talvez seja isso: não fingir leveza, não tentar parecer pronto, só deixar o outro ver — e ficar, se quiser.
Lacan falava sobre isso de um jeito mais teórico, mas no fundo é simples: o amor não junta metades perfeitas, junta faltas que escolhem caminhar juntas.
Mais um texto incrível, Ka!
Que bom que gostou Denise. Sim, também acredito nisso: amor não é sobre se completar, mas sobre caminhar junto mesmo com as faltas. É aceitar que a leveza não está em parecer pronto, mas em ser aceito do jeito que se chega.
“Passamos a buscar um encontro não de metades, mas de inteirezas -DISPOSTAS- a compartilhar suas bagagens, aceitando que as 'malas na porta' não são apenas de quem chega, mas também de quem convida e se permite ser visto em sua totalidade.”
Destaquei o “dispostas” pq pra mim o maior desafio tem sido esse.. é quase sagrado um encontro com pessoas dispostas e disponíveis a aceitarem a alteridade em tempos tão individualistas. To na beira do cinismo, mas ainda tendendo mais à esperança.
Adorei seu texto! ♥️
Fico feliz de você gostado, e mais ainda por ter comentado. Em tempos em que as pessoas têm medo de abrir suas ‘malas’ por receio de rejeição ou exposição, encontrar alguém disponível a esse mergulho é quase um milagre cotidiano.